Branding persona na prática!

As redes sociais dão voz de forma democrática a todas as pessoas que fazem parte dessa rede. Você pode se posicionar, ir contra, levantar bandeiras, abrir a roda de discussões que fazem a nossa sociedade mais madura e de certa forma, pensante.

E esse tipo de movimento vai além de pessoas físicas, as marcas mais espertas e que já entenderam o recado tem dado a cara tapa e colocado suas ideias na timeline. O que antes poderia parecer negativo ou até então perigoso, hoje é uma forma de transformar a marca em uma persona, hoje as marcas ganham: voz, autenticidade, opinião e pontos com os consumidores que pensam do mesmo jeito.

Separamos alguns cases de sucesso para que fique mais visível quem é essa tal persona que estamos falando.

Boticário – Comercial sobre a homossexualidade

A família tradicional brasileira ficou um pouco chateada, mas a representatividade ganhou pontos, ou melhor, corações no dia dos namorados. A Boticário saiu da caixinha e falou sobre a mesma data com um outro olhar, que deveria ser normal.

De fato, gerou uma polêmica afinal, porque falar de namoro gay em um comercial? Pelo mesmo motivo de falar de namoro heterossexual.

Esse posicionamento da marca aproximou pessoas que pensam da mesma forma, pessoas que se viram naquele vídeo e de certa forma uma gratidão pela bandeira levantada.

Avon – Repense o elogio

A Avon teve uma sacada que ninguém tinha tido antes. Como o elogio que nós fazemos as crianças influenciam na vida delas. Porque mulher é princesa e homem herói? A Avon colocou um menino dançando ballet na televisão, quantos muros, quantos estigmas foram quebrados daí.

Estamos falando que uma marca tem muito mais do que uma persona, uma marca tem uma persona que: pensa e fomenta causas sociais importantes. E caso você esteja pensando na maioria das pessoas que pensam de forma machista e retrógrada, desafio você a colocar sua marca a nadar contra a maré e perceber os resultados.

O seu cliente vai olhar para o seu comercial e dizer “ eu penso a mesma coisa” e na hora de escolher comprar em uma loja que não comunica e uma que fala a língua dele, claro que a segunda opinião é o que vale.

Quem disse Berenice – Poder da liberdade

Enquanto algumas marcas perdem por falar o que as mulheres podem ou não vestir, o que as mulheres podem ou não usar de maquiagem Quem disse Berenice quebrou as redes sociais dizendo que sim, as mulheres podem tudo! Afinal, quem disse já está no nome da marca.

As mulheres olham esse comercial com anãs, negras, ruivas, gordas, magras e sentem-se confortáveis ali. Ela se enxerga, se ela se identifica gera empatia entre a marca e o consumidor.

Bingo, falamos da palavra mágica que todas as marcas procuram: empatia.

Se colocar no lugar do consumidor, entender se de fato é isso que a sua marca pensa também e falar a mesma língua. As marcas precisam fazer amizade com o consumidor!

Imagina que estamos em um recreio escolar, cada um com o seu grupinho falando sobre os assuntos que combinam com a personalidade de cada um e sempre tem aquela pessoa que fala sobre qualquer assunto e consegue entrar e sair de qualquer grupinho e ainda assim ter personalidade, seja essa pessoa!

Essa pessoa que irá dar dicas, conselhos, que irá respeitar a opinião divergente também. Porque internet já foi terra de ninguém, hoje ela tem cara e @. E cada vez mais existem @ que vão desrespeitar as escolhas do outro, que vão criticar o posicionamento da marca, os famosos hackers.

Para ter uma branding persona definida, um posicionamento bacana é preciso estrutura de monitoramento para estar preparado para todas essas críticas que virão e é preciso o básico: planejamento.

Quer abordar sobre o casamento infantil na sua campanha? Ok, mas vamos desenvolver um planejamento por trás disso que faça sentido para a sua marca. Não dá para a Devassa falar de casamento infantil, mas faz sentido a OMO abordar esse tema.

Imagina que a sua marca é um personagem de uma novela vazio e você precisa enchê-lo assim como a autora faz, você precisa dar características, opiniões, gostos e atitude.

Parece um campo minado uma marca ter tanto empoderamento assim, mas é um campo minado necessário, que uma boa gestão de conteúdo e planejamento estratégico zeram os riscos.

Ou sua marca tem voz, as pessoas se identificam com ela e em consequência ela vende muito mais. Ou sua marca continuará sendo mais uma na prateleira que não faz diferença na vida das pessoas.

A sua campanha precisa estar no assunto do almoço de família do domingo, no grupo do WhatsApp. As pessoas precisam dizer “ Você viu aquele comercial? Eles mandaram muito bem, até minha vó que não pensa assim começou a refletir”

Reflexão: faça com que a sua marca gere reflexão nas pessoas. E as vezes refletir incomoda, mas o fim é sempre para evolução.

E outra, as pessoas que trabalham na sua empresa irão sentir-se muito mais representadas, mais motivadas, fica mais fácil vestir a camisa de uma marca que tem personalidade.

Desenvolver uma brading persona e dar voz para ela só tem pontos positivos, se for bem feito. Não adianta colocar uma campanha na rua sem estratégia e nem planejamento, um acerto na rede social será lembrado para sempre, mas um erro fica muito difícil das pessoas esquecerem.

Agora coloque no papel suas ideias, o que você pensa sobre o racismo, por exemplo, coloque suas opiniões, pense que se sua marca tivesse vida ela pensaria o mesmo e venha bater um papo conosco.

Vamos alfabetizar sua branding persona e amplificar os conceitos da sua marca de forma assertiva e consciente.

 

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